Uma história absurda...
Há cerca de 3 meses, no meu local de trabalho, foi entregue uma carteira que tinha sido achada na rua. De imediato contactei o dono, para que este a viesse buscar. Infelizmente, trata-se de uma pessoa de bastante idade e que mora um pouco longe e só se poderia cá deslocar no fim de semana. Por esse motivo, achamos por bem entregá-la na esquadra da PSP mais próxima com a indicação que estava tudo tratado, o dono encontrado e que não teriam que se preocupar com nada, a não ser guardar a carteira por uns dias que o seu dono iria passar por lá. Ficou dentro de um envelope, com o nome do dono escrito cá fora.
Qual não foi o meu espanto quando uns dias depois, pelas 10h00, o senhor me apareceu a perguntar pela carteira. Respondi-lhe que tal como tinhamos combinado, entreguei-a na esquadra da PSP e logo de seguida liguei para lá. Como em qualquer local de trabalho com mais de duas pessoas, o inevitável aconteceu: a resposta foi "isso foi com o meu colega. Terá que aguardar que ele chegue." O senhor, que veio de longe de propósito (no fim de semana e novamente a meio da semana) teve que aguardar até ás 16h00 que o "tal colega" entrasse ao serviço (felizmente o agente não estava de férias).
Despedi-me dele e nunca mais soube de nada. Pensei que a situação estava resolvida. Mas não. Hoje, 3 meses depois disto tudo que descrevi antes, o senhor volta-me a entrar "pela loja adentro". Desta vez necessitava do meu nome completo para verem nos registos da PSP, no computador e quiçá, no meu registo criminal, pelo paradeiro da dita cuja carteira. A PSP não faz a mais pequena ideia de onde ela anda. Nem o tal agente que estaria de serviço.
Daqui retiro duas conclusões: A carteira não tinha nada de valor, apenas o passe e o cartão da segurança social. Quando assim for, digam á pessoa que não sabem da carteira pois dá muito menos trabalho (ao dono da carteira) tratar de toda a papelada do que entregá-la na PSP. Em segundo lugar, e se quiserem mesmo entregar a carteira ao dono, combinem entregar a dita cuja numa pastelaria, sapataria ou até numa loja de chineses. É que normalmente estão abertas ao fim de semana e sabem sempre onde está tudo guardado.
De qualquer forma, esta história é absurda...
Qual não foi o meu espanto quando uns dias depois, pelas 10h00, o senhor me apareceu a perguntar pela carteira. Respondi-lhe que tal como tinhamos combinado, entreguei-a na esquadra da PSP e logo de seguida liguei para lá. Como em qualquer local de trabalho com mais de duas pessoas, o inevitável aconteceu: a resposta foi "isso foi com o meu colega. Terá que aguardar que ele chegue." O senhor, que veio de longe de propósito (no fim de semana e novamente a meio da semana) teve que aguardar até ás 16h00 que o "tal colega" entrasse ao serviço (felizmente o agente não estava de férias).
Despedi-me dele e nunca mais soube de nada. Pensei que a situação estava resolvida. Mas não. Hoje, 3 meses depois disto tudo que descrevi antes, o senhor volta-me a entrar "pela loja adentro". Desta vez necessitava do meu nome completo para verem nos registos da PSP, no computador e quiçá, no meu registo criminal, pelo paradeiro da dita cuja carteira. A PSP não faz a mais pequena ideia de onde ela anda. Nem o tal agente que estaria de serviço.
Daqui retiro duas conclusões: A carteira não tinha nada de valor, apenas o passe e o cartão da segurança social. Quando assim for, digam á pessoa que não sabem da carteira pois dá muito menos trabalho (ao dono da carteira) tratar de toda a papelada do que entregá-la na PSP. Em segundo lugar, e se quiserem mesmo entregar a carteira ao dono, combinem entregar a dita cuja numa pastelaria, sapataria ou até numa loja de chineses. É que normalmente estão abertas ao fim de semana e sabem sempre onde está tudo guardado.
De qualquer forma, esta história é absurda...