Lilypie Kids birthday Ticker
Lilypie 1st Birthday Ticker

quinta-feira, outubro 2

Uma história absurda...

Há cerca de 3 meses, no meu local de trabalho, foi entregue uma carteira que tinha sido achada na rua. De imediato contactei o dono, para que este a viesse buscar. Infelizmente, trata-se de uma pessoa de bastante idade e que mora um pouco longe e só se poderia cá deslocar no fim de semana. Por esse motivo, achamos por bem entregá-la na esquadra da PSP mais próxima com a indicação que estava tudo tratado, o dono encontrado e que não teriam que se preocupar com nada, a não ser guardar a carteira por uns dias que o seu dono iria passar por lá. Ficou dentro de um envelope, com o nome do dono escrito cá fora.

Qual não foi o meu espanto quando uns dias depois, pelas 10h00, o senhor me apareceu a perguntar pela carteira. Respondi-lhe que tal como tinhamos combinado, entreguei-a na esquadra da PSP e logo de seguida liguei para lá. Como em qualquer local de trabalho com mais de duas pessoas, o inevitável aconteceu: a resposta foi "isso foi com o meu colega. Terá que aguardar que ele chegue." O senhor, que veio de longe de propósito (no fim de semana e novamente a meio da semana) teve que aguardar até ás 16h00 que o "tal colega" entrasse ao serviço (felizmente o agente não estava de férias).

Despedi-me dele e nunca mais soube de nada. Pensei que a situação estava resolvida. Mas não. Hoje, 3 meses depois disto tudo que descrevi antes, o senhor volta-me a entrar "pela loja adentro". Desta vez necessitava do meu nome completo para verem nos registos da PSP, no computador e quiçá, no meu registo criminal, pelo paradeiro da dita cuja carteira. A PSP não faz a mais pequena ideia de onde ela anda. Nem o tal agente que estaria de serviço.

Daqui retiro duas conclusões: A carteira não tinha nada de valor, apenas o passe e o cartão da segurança social. Quando assim for, digam á pessoa que não sabem da carteira pois dá muito menos trabalho (ao dono da carteira) tratar de toda a papelada do que entregá-la na PSP. Em segundo lugar, e se quiserem mesmo entregar a carteira ao dono, combinem entregar a dita cuja numa pastelaria, sapataria ou até numa loja de chineses. É que normalmente estão abertas ao fim de semana e sabem sempre onde está tudo guardado.

De qualquer forma, esta história é absurda...

segunda-feira, setembro 29

Um passeio diferente


Este fim de semana foi em cheio. "Baldei-me" ao trabalho mais cedo na sexta feira e fui levar o carro á terra dos avós. Depois regressei e no outro dia fomos os três... de comboio. Tirando o atraso de mais de 1 hora no regresso de sexta-feira, até correu tudo bem. Mas a cara que este malandrinho fez no sábado de manhã valeu por todos os atrasos do mundo. Começou logo de manhã (ás 7h20) quando chamei o Taxi. O pilantra sentou-se no banco traseiro, ao meio, entre mim e a mamã. Mas com um sorriso de safado e de felicidade que só vendo. Simplesmente porque ia sem cadeira. Até o "atirei o pau ao gato" ele cantou de casa até á estação. Depois, enquanto eu pagava o taxi (6 eur, ufa!!) puxava-me as mãos, aos pulos, enquanto dizia: "papá, está ali o comboio, olha!".

Foi mesmo engraçado. E conseguimos levá-lo na viagem sempre sossegado. Claro que andou um bocado pela carruagem, fomos á casa de banho, mostrei-lhe umas coisas e expliquei-lhe outras, enfim, deu direito a tudo. Como ele se fartou de dizer: "foi mesmo giro. E divertido". Felizmente para mim, que já não estou muito habituado aos transportes públicos, uma das partes que mais gostei (e principalmente porque fiz aquela viagem quase todos os fins de semana durante 5 anos e depois esperava-me uma grande caminhada), foi ter o meu querido, bendito e espectacular carro na estação, á minha espera. Acho que foi das vezes que fiquei mais feliz de o ver. Depois, foi só passeio, ver as vaquinhas, as cabrinhas e outras coisas acabadas em "inhas". Pena foi a chuva, que quase que nos estragou o Domingo. Mas como sempre, valeu a pena. Quanto mais não seja pelo excelente cozido que a minha mãe fez, para sossegar os desejos da nora.


Hoje, a mamã foi a mais uma das muitas consultas de rotina em periodo de gravidez. Telefonou-me, toda contente logo de seguida. Esteve mais uma vez a ouvir o coraçãozinho do novo rebento que se aproxima. Já lá vão 15 semanas. Tal como fizemos com o Rodrigo, depois das 12 semanas fizémos a primeira compra. Comprámos este conjuntinho que, obviamente, teria que ser pouco azul e pouco rosa.

Ao principio encarei esta nova gravidez de uma forma mais calma que a primeira mas confesso que á medida que os dias vão passando a ansiedade vai aumentando e não vejo a hora. Talvez porque por enquanto assisti apenas a uma ecografia, ou porque já não é a primeira vez que passo por isto. Tal como dizia á mamã da primeira vez, começo a ficar desejoso do dia em que os vou trazer os dois para casa, para perto do papá e do mano. Mas este será um assunto que terei tempo para "dissertar" aqui pelo blog.


De acordo com os livros, ás 15 semanas o meu filho deverá ter cerca de 90 gramas e pouco mais de 11 cm. Todos os seus orgãos já deverão estar formados e as próximas 25 semanas serão dedicadas a fazê-los crescer.