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quinta-feira, dezembro 4

É Natal!

Oficialmente... É Natal. Ao contrário de algumas grandes superficies para as quais o Natal começa em Outubro, o nosso Natal, ou melhor, a nossa época Natalícia começa no dia 1 de Dezembro. E recuso-me determinantemente a fazer a árvore ou colocar qualquer enfeite antes desse dia. E este ano começou mesmo muito bem. Na véspera tinhamos estado nos anos do primo Gonçalo, que comemorou o seu primeiro aninho e quando me comecei a despedir para virmos embora a pequena Daniela (a minha sobrinha mais pequenina) pediu-me se podia vir para a minha casa. Claro que sim. Desde que os teus papás não se importem. E quem é que consegue dizer que não ás carinhas larocas da Daniela e do Rodrigo? Fizeram logo uma festa mesmo antes dos papás dizerem que sim. Nem tivemos hipotese. E no outro dia (pronto, está bem, dia 30 de Novembro mas este ano a excepção justificava-se) levantámos cedinho e fomos os 5 (sim porque a Madalena também já conta!!) fazer a árvore. Foi mesmo muito giro e divertimo-nos bastante. E claro que foi o Rodrigo a colocar a Estrela lá em cima!


Ficou apenas o presépio do avô Manuel para fazer. Não foi por falta de tempo, foi apenas porque desta vez o presépio vai estar diferente. Pela primeira vez não vai ser feito com musgo natural. Por várias razões sendo a primeira porque ficava em cerca de 40 eur por ano só na florista, para comprar o dito cujo musgo. E eu não tenho assim tanto tempo para o ir apanhar (principalmente porque tenho que andar quilometros para o encontrar). Outra razão é que ficava com a casa suja, com bichos de várias espécies (que vinham no musgo) e quando vinha humido ficava com um cheiro desagradável. Enfim, decidi portanto este ano gastar um bocado mais, comprar um tapete e aproveitá-lo já para o ano e seguintes. Para terem uma ideia, o tamanho do presépio é de 2 metros por 1mt (podem imaginar a quantidade de musgo que comprava todos os anos) e acho que até nem ficou muito feio. Claro que não deu para fazer o rio, nem o lago dos patos, mas ainda hei-de pensar numa maneira de os por lá de volta.



Para quem não conhece, este presépio tem cerca de 40 anos. Era do meu avô paterno (e há-de ser sempre o presépio do avô Manuel) e foi ele que fez algumas das peças (como a cabana onde está o menino e algumas casas de cartão que ainda resistem) e as coisas que melhor me lembro dos Natais da minha infância era que queria sempre ir a Torres Vedras ver o presépio do avô e o meu tio Mario a contar-nos histórias na Noite de Natal, enquanto alguem se vestia de Pai Natal e aparecia á meia-noite para nos entregar os presentes. Quando o meu avô faleceu, o presépio ainda passou alguns anos dentro das caixas (uma mala de molas do meu avô e uma caixa de bolachas) mas ainda o fizemos alguns anos em casa dos meus pais. Depois, quando casei, comecei a fazê-lo em minha casa e felizmente a tradição está a ter continuidade pois hoje gostei de ver a minha esposa e o "puto" com um entusiasmo enorme a colocarem as diferentes ovelhinhas e os pastores, as casinhas e o poço e todas as outras peças. Agora e até ao dia de Reis (ou do Rei, que cá em casa é a 12 de Janeiro) continuamos a fazer algumas alterações, modificações e todos os anos gostamos de lhe acrescentar mais alguma coisa. E para o ano a Madalena também já ajuda a fazer o presépio.