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quarta-feira, abril 30

Notícias do dia...

Hoje deparei-me com três noticias bastante diferentes mas que me suscitaram alguma curiosidade:

O Quebra Bilhas foi penhorado pelas Finanças, juntamente com o Trovão, o Pirilampo e o Jeitoso (e mais quatro equídeos com nomes não tão caricatos). Para os mais desatentos ao portal das finanças, não são as Renas do Pai Natal mas tratam-se de Cavalos de raça, propriedade de uma empresa de Montagens de Estruturas Metálicas. Surgem agora três questões essenciais. A primeira é que pelos vistos, o famoso Quebra-Bilhas era um cavalo e não outra "personagem" qualquer que, conforme muitos mantinham no seu imaginário, provinha de uma qualquer revolução francesa do inicio do séc XVIII, ou dos subúrbios Londrinos em plena revolução industrial, qual Jack o Estripador ou qualquer outra personagem de ficção. O Quebra-Bilhas é um Cavalo, e está penhorado pelos nossos serviços fiscais (nem o fisco resistia a que outros tivessem o Quebra-Bilhas. Ao fim ao cabo, é o Fisco e nomes destes não podem andar por ai nem dissociados desta instituição!). A segunda questão é meramente técnica e tem a ver com o facto de 8 cavalos de raça serem pertença de uma empresa de Montagens (até aqui tudo bem) mas de estruturas metálicas. Será que serviam para puxar a carroça que levava os equipamentos? É que não conseguiria ver outro tipo de função que se pudesse atribuir a cavalos de raça numa empresa de montagens de estruturas metálicas. A terceira e muito mais relevante, inquietante e outras coisas acabadas em ante (como preocupante) é: Quem é que se lembra de pôr o nome de Quebra Bilhas a um cavalo !?! E pior ainda: Porquê?!?

Outra das noticias do dia de hoje que acho bastante pertinente foi o falecimento de Albert Hofman. Para quem não sabe, este senhor ficou conhecido na história como o pai do LSD. Foi um quimico suiço que nasceu em 1906 e acidentalmente descobriu o ácido quando tinha 23 anos. Morreu ontem, com 102 anos, vitima de um ataque cardiaco, na sua casa na Suiça.
Este senhor, que descobriu o LSD em 1929, arrumou-o na gaveta pois ninguém lhe conseguiu dar qualquer utilidade. Mais tarde, com 37 anos, em 1943, experimentou-o acidentalmente durante uma experiência no Laboratório. Na altura, escreveu no seu relatório que «Tive de interromper o trabalho e ir para casa porque senti subitamente uma sensação de desassossego e de ligeira tontura» (o que me faz lembrar algumas colegas de trabalho!!). Quando fez 100 anos, comentou que, na altura em que tomou o ácido, tudo o que pensava aparecia-lhe em cores.
Como muitos de nós sabemos, o LSD foi uma das grandes drogas que marcou o período da década de 60, como o movimento Hippy, tendo sido depois proibido pelo governo americano em 1966, apesar de se continuar a consumir nos grandes meios com grandes icones da musica Pop e dizem as más linguas que até Cary Grant era um grande defensor deste ácido. E apesar de Hofman dizer que esta droga não criava habituação, e de não haver, infelizmente, registos da última vez que terá consumido, o que é certo é que este senhor viveu até aos 102 anos (65 anos depois de ter consumido pela primeira vez).

Por fim, saiu hoje também a notícia de que o respeitável Deutsche Bank está em contenção de despesas, em consequência da crise do crédito imobiliário subprime. De tal forma que a instituição bancária enviou aos seus executivos um memorando a avisar que vai deixar de reembolsar despesas feitas em bordéis ou no visionamento de canais de televisão para adultos em quartos de hotel. A circular, tornada pública pela revista alemã Der Spiegel , foi enviada a 800 funcionários. Não é no entanto revelado qual o "plafond" disponivel para cada funcionário ou o valor total da factura. Realmente, as pessoas bem dizem que hoje em dia ser empregado bancário já não é o que era.

O resto das notícias são aquelas do costume, da política e do desporto, que já estamos habituados e que são sempre iguais. Agora aquela do Quebra Bilhas....