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sexta-feira, janeiro 23

A importância de saber chegar a casa

Ontem recebi, por email o seguinte texto:

A importância de saber chegar a casa

Mário Cordeiro, pediatra, disse na semana passada numa conferência organizada pelo Departamento de Assuntos Sociais e Culturais da Câmara Municipal de Oeiras, que muitas birras e até problemas mais graves poderiam ser evitados se os pais conseguissem largar tudo quando chegam a casa para se dedicarem inteiramente aos seus filhos durante dez minutos. Ao fim do dia os filhos têm tantas saudades dos pais e têm uma expectativa tão grande em relação ao momento da sua chegada a casa que bastava chegar, largar a pasta e o telemóvel e ficar exclusivamente disponível para eles, para os saciar. Passados dez minutos eles próprios deixam os pais naturalmente e voltam para as suas brincadeiras. Estes dez minutos de atenção exclusiva servem para os tranquilizar, para eles sentirem que os pais também morrem de saudades deles e que são uma prioridade absoluta na sua vida. Claro que os dez minutos podem ser estendidos ou até encurtados conforme as circunstâncias do momento ou de cada dia. A ideia é que haja um tempo suficiente e de grande qualidade para estar com os filhos e dedicar-lhes toda a atenção. Por incrível que pareça, esta atitude de largar tudo e desligar o telemóvel tem efeitos imediatos e facilmente verificáveis no dia-a-dia. Todos os pais sabem por experiência própria que o cansaço do fim de dia, os nervos e stress acumulados e ainda a falta de atenção ou disponibilidade para estar com os filhos, dão origem a uma espiral negativa de sentimentos, impaciências e birras. Por outras palavras, uma criança que espera pelos pais o dia inteiro e, quando os vê chegar, não os sente disponíveis para ela, acaba fatalmente por chamar a sua atenção da pior forma. Por tudo isto e pelo que fica dito no início sobre a importância fundamental que os pais-homem têm no desenvolvimento dos seus filhos, é bom não perder de vista os timings e perceber que está nas nossas mãos fazer o tempo correr a nosso favor.

in Boletim de Julho da Acreditar

Confesso que desconheço a veracidade deste email mas deixou-me a pensar. Dez minutos por dia gastamos nós em coisas muito menos uteis (como por exemplo, ralhar com eles) quando poderiamos pura e simplesmemte estar na brincadeira. E vocês dizem-me assim, à pois é, mas não é assim tão fácil. E eu respondo-vos que é mesmo assim tão fácil. Eu tive essa experiência com o Rodrigo quando comecei a sair mais tarde e a ter menos tempo para ele. Ele ficou mais carente, mais birrento" e a fazer mais cenas á mesa para comer. Muito sinceramente digam-me de quem é o problema? Meu ou do meu filho de três anos que pede por atenção das poucas maneiras que sabe? Se calhar, aqueles 10 minutos são mesmo tão importantes como aquele artigo diz. Se calhar... vale a pena tentar, não acham?