Lilypie Kids birthday Ticker
Lilypie 1st Birthday Ticker

domingo, setembro 11

Benvindos a Portugal !!

Benvindos a Portugal. Não liguem á palhaçada mas estamos em época de eleições.

Esta bem poderia ser a frase de um qualquer operador turistico durante os últimos anos e para os próximos que se avizinham. Podem ter a certeza que duraria, porque quando não houver mais nada para eleger, certamente que se irão "arranjar" uns referendozitos para entreter o povo e encher os partidos políticos de dinheiro dos portugueses, que só por si já são um povo que vive de barriga cheia.
E quando acabarem os referendos? Perguntam vocês! Bem, quando acabarem os referendos já está outra vez na altura de fazermos outra vez eleições.
E assim vai o povo. Contente porque vai tendo uns autocolantes e canetas, espectáculos e, uma vez por outra, lá vai ganhando qualquer coisa (pelo andar da carruagem desta vez nem podemos dizer, que até o benfica vai ganhando qualquer coisa).

Tivemos no princípio deste ano as eleições legislativas. Com o Alto Patrocínio do sr. Presidente da Républica que, depois da "fuga" de Barroso para Bruxelas, esperou que todos os partidos decidissem os seus líderes (claramente Ferro Rodrigues era um "alvo" fácil para um Santana Lopes populista e sem provas dadas) e desfez o governo, com o pretexto de um ministro das Finanças que se demitiu (tal como já aconteceu com este governo mas em que o sr. Dr. Jorge Sampaio nada disse).

Mas isto é passado e eu nessa altura ainda não tinha blog, por isso com tanta coisa nova para falar, não vale a pena estar a falar de passado. O que lá vai lá vai. O passado só serve para fazer comparações, e só aí vale a pena falar nele. Ou então, como dizia o meu professor de história do liceu, e que ainda hoje admiro bastante, o Prof. Porfírio, das Doroteias, em Évora, "A história é ciclica e tem tendência a repetir-se". E isto leva-nos ás proximas eleições que ao contrário do que possa parecer, não é passado. É futuro mesmo!!

Vamos, ao que tudo indica, ter frente a frente, dois grandes adversários políticos, o Dr. Cavaco Silva e o Dr. Mário Soares (ou Marocas, ou Bochechas, ou muitas outras coisas que também já lhe chamámos). Mas ainda falta muito tempo para as Presidênciais e quanto a este assunto não me vou adiantar muito. A seu tempo o farei, pois se um candidato já se apresentou, o outro ainda não e sinceramente acho completamente ridiculo estar a atacar aquele que poderá ser o Mandatário de campanha do candidato de direita, o dr. Dias Loureiro, só por esse motivo. Deixo isso a cargo do presidente do Bloco de Esquerda, que por acaso também vai ser candidato a Belém. Diz que vai ser porque o mais certo é ele desistir quando estiver quase a chegar lá, tal como alguns partidos menos cotados e da mesma ala política.

Por acaso nunca percebi esta obsessão da esquerda portuguesa que diz que o mais importante é que a direita perca, independentemente de projectos, nomes e pessoas. Se eles são todos tão bons porque é que existem tantos partidos de esquerda? Tachos? Será? Não. Claro que não. Eles são todos tão moralistas. Basta ver o tipo de campanha política que eles apresentam. Por exemplo para a Câmara do Porto. Foi tão bonito e moralista vê-los lado a lado no Mercado do Bulhão. Nem o sr. Eng. faltou para dizer que o projecto era viável. Nesse caso porque é que se candidatam os três? Escolham uma cara bonita (será por isso que se apresentam os três?) e concorram juntos. Isso até tem nome. Chama-se Coligação. Só que assim eram menos para "encher o Rio" não era?

E assim vai a política portuguesa, de mal a pior. Mas é a que temos e a que deixamos ter. Confesso que a ideia era hoje falar um pouco sobre as presidenciais mas esta nossa política é como as cerejas. A cadeia é feita de tal maneira que começamos numa ponta e nunca mais acabamos. Temos sempre assunto. Ficarão as presidênciais para depois das Legislativas? Claro que não. Não sou político. Não tenho "timings" para dizer o que penso. E se fosse como o Nuno Rogeiro até analisava umas coisas quando eles me pagassem. Graças a Deus sou livre. Ninguém me paga mas também ninguem me ouve!